sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

















FONTE DA IMAGEM:http:

//downloads.open4group.com/wallpapers/1600x1200/arvore-de-natal-lareira-e-presentes-24795.html



Não encontro uma lareira
Que me aqueça as lembranças
De uma noite de sorrisos escancarados;
E de abraços polvilhados
Pelo cheiro do açúcar e da canela.
Talvez porque se imobilizaram já
Todas as mãos que se faziam lume
Para me dar calor;
E se apagaram já
Os Corações incendiados
Por labaredas de amor.
Vou esperar a hora
De um relógio parado;
Que me leve de volta
Ao Natal do passado.


ana claudia albergaria

sábado, 27 de novembro de 2010

Apresentação do Meu Livro / Vale de Cambra

AOS AMIGOS QUE NÃO CONSEGUIRAM ESTAR NO LANÇAMENTO DO MEU LIVRO NO PORTO, RENOVO O CONVITE... DESTA VEZ SERÁ EM VALE DE CAMBRA, NA BIBLIOTECA MUNICIPAL, NO DIA 11 DE DEZEMBRO, PELAS 16.00H

NESTA APRESENTAÇÃO TEREMOS UMA EXPOSIÇÃO DE PINTURA, DE MINHA AUTORIA, DE MAIOR DIMENSÃO DO QUE A QUE ACONTECEU NO PORTO!

APAREÇAM!


domingo, 21 de novembro de 2010

Obrigada














Ontem tudo esteve perfeito!
Os cláustros da Biblioteca Pública Municipal do Porto nunca estiveram tão bonitos (aos meus olhos).
Os meus amigos estávam lá!E a nossa alegria também!
Obrigada pela vossa presença no lançamento do meu livro!
Não vou esquecer essa tarde!
Fui Feliz!
Abraço forte!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Convite ... Silênciosas Alvoradas

Cemitério









Não é aqui que vos sinto,
Meus avós,
Meus pais,
Minha irmã…
Meus queridos …
Não é no meio da cera derretida
Que queima o ar com aroma de dor
Que vos espero encontrar.
Nem por entre as flores,
Que fazem deste jazigo um altar.
Não é com palavras douradas
Sobre uma mármore dura
Que vos quero falar…
Não estais aqui!
Neste lugar onde a terra pesa
Sob a noite fria,
E onde o portão de ferro alto
Acredita que vos limita o espaço.
E a vela pensa que vos alumia.
Estas flores não sabem
Que nasceram para morrer aqui…
Aqui tudo morre!
Aqui, onde nada vive
Para além do silêncio.
Não estais aqui…
Encontro-vos agora e sempre
No meu peito,
Gruta do amor por vós.
E na saudade doce
Que me alimenta a esperança
De vos abraçar de novo,
E quebrar este gélido silêncio
Com a nossa voz!


ana claudia albergaria
01 de Novembro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Silênciosas Alvoradas









No dia 20 de Novembro , sábado,
vou lançar o meu livro de poesia "Silenciosas Alvoradas"...
que será editado pela "Edita-me"
Irei também inaugurar uma exposição de pintura,
de minha autoria, com o mesmo nome.
O local está ainda sujeito a confirmação,
mas tudo indica que será no
Claustro da Biblioteca Municipal do Porto,
pelas 16.00h, em São lázaro, Porto.

Espero por tod@s vós!

Um abraço!

Ana Claudia Albergaria

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Tantas Vozes
























Tantas vozes,
Meu Deus...
Diz-me a quem ouvir
Neste poço de ecos,
Encerrado em mim.
Nele mergulho
Na turbulência
De incertezas;
Regresso ao meu início,
Em busca do meu fim.
Vozes gritam...
Num vácuo imenso.
Acordam memórias,
Desafogam momentos ,
Arruínam sonhos
Com pressentimentos.
Sabem elas para onde quero ir?
Não!
Que se calem as vozes!
Que anoitece já na minha alma.
Quero dormir!
Só tu sabes
A voz de que Anjo
Me irá acordar
Para comigo Partir!


ana claudia albergaria

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

No teu olhar













Lavei minhas mãos
nas minhas lágrimas
nas águas de um rio
grande e frio
onde as magoas
desceram cachoeiras
num turbilhão
de ais e de suspiros
Agora enxugo as mãos
No meu alívio
Esqueço os meus olhos
nas margens desse rio
E deixo-me levar
pelas águas límpidas
e serenas
do teu olhar.


ana claudia albergaria

quarta-feira, 25 de agosto de 2010









Férias!!! Férias!!! Férias!!!
beijinhos para tod@s

Encontro de Poetas






Quando os poetas se encontram
O ar deixa o incolor da sua essência
Veste a cor dos poemas
E as quimeras tornam-se Heras
Que trepam pelos dedos,
Pelas mãos
Pelos braços
Esverdeiam-se nos olhos
Após beberem a seiva
Que nasce no coração
Depois…
Na boca florescem palavras
Aos sons de outros lugares
E as emoções se agitam
Como as ondas
Em altos mares.

ana claudia albergaria

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Medo







Hoje nenhum sol me iluminou,
E nenhum calor foi capaz de me aquecer;
E o verde dos jardins não me animou
E não vi nenhum rosto de criança,
Não senti sorrir nenhuma infância.
Hoje vivi com o peito apertado,
Contra o silencio deste dia sem inicio,
Contra o cinzento de um céu inacabado,
Como quando uma tempestade se aproxima.
Sufoquei-me na ausência do teu ser.
Escondi-me no medo,
Perdi-me no medo,
Morri no medo,
De te perder.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Este Porto Meu










Rio Douro
Meu cúmplice de fins de tarde
Onde a nostalgia me ensina a parar
E a olhar as margens como
Braços de uma mãe
Que me embala o coração.
Que Rio imenso
Me une aqui
e me afasta, ao mesmo tempo,
De mim…e dos outros,
Que tons de céu
Se pintam nesta cidade?!
Aqui sonhei multicolor
Colhi meu filho
Derramei amor
Construí vida
Fiz-me despedida
Semeei amigos…
E vagueei alegre
Por antigos livros.
Atravessei pontes
Afundei mágoas
Redesenhei rotas
Sobre as doces águas.
Bebi de um vinho
Rubro e ardente.
Mas forte e doce
Como a sua gente.
Foi a olhar o rio
Que avança para o mar
Que me encontrei
Foi aqui…
A púbere paixão,
Por este Porto meu
Onde me abarquei.

ana claudia albergaria

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sono









Em cada noite
Uma viagem além tempo
Em cada sono
Navios em mares serenos
Tripulantes de branco
Portos de luz
Em espaços
Extra-terrenos.
E eu já sou eu
De novo.
Incorporando em mim
Tudo o que sou
Recordando em mim
Tudo o que sonho,
Voltando a mim
Destas viagens
Acordo ao som
De Ecos de saudade
Como uma breve despedida
Nos Efémeros retornos
Á eternidade da vida.

ana claudia albergaria

terça-feira, 18 de maio de 2010









Tenho um círio aceso
No meu peito.
Não sei quem o acendeu
Em mim.
Mas treme muito a sua chama
Como se um vento sereno
A fizesse estremecer…
Qual lamento de amor
Ou de saudade…
A cera quente
Desliza por ele
Constantemente,
E Cada gota,
Cada mágoa
Que cai no meu ventre,
E se funde assim
No vazio
Do meu espaço frio
E dilui-se
No meu sangue,
Agora quente.
E o círio vai chorando
Até ao fim,
Até ao fim dos tempos…
Nos quais alguém
Se irá lembrar,
Ainda…
Do que fui de Luz,
Mesmo que efémera,
Do que fui Átomo
Do SER,
Da luz
Eterna!


Ana Cláudia Albergaria

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Exposição "De Cor e Alma"

Antes de mais, quero agradecer a todos os amigos e visitantes em geral que me acarinharam com a sua presença na minha exposição de pintura "De cor e Alma" assim como na sessão de poesia "Vozes da Alma", sem a vossa presença nenhum destes momentos seriam tão gratificantes para mim!

Um agradecimento especial ao Clube Literário do Porto, e particularmente á Isabel Damião, pela cedência do espaço para a exposição e para a sessão de poesia, assim como pela simpatia com que sempre me receberam, e aos meus amigos.

O meu agradecimento especial também para à Associação de Pais da Escola Artistica de Soares dos Reis,na pessoa do Sr. Carlos Ramos, pelo apoio ao nivel da impressão de cartazes.

Ao meu grande amigo Daniel Horta Nova, por todo o apoio que me deu desde o primeiro momento em que pensei estes eventos... a sua disponibilidade total desde a concepção dos cartazes, á divulgação dos eventos, á montagem da propria exposição e á sua presença e apoio constante.

E, como sempre, um obrigado especial ás minhas grandes amigas: Elizabeth Santos, Paula Cruz e Maria José Vicente, que me ajudaram também na montagem da exposição de pintura e me apoiam, sempre, incondicionalmente, em todos os meus projectos.

Não esquecerei também a presença de um recente amigo "José Rui Fernandes" que se deslocou prepositadamente de Lisboa ao Porto, para nos encantar com o som da sua flauta, na sessão de poesia "Vozes da Alma". Muito obrigada, Zé Rui!

Para quem nao teve a oportunidade de ir... e queira conhecer alguma das obras lá apresentadas, ficam aqui algumas fotos...

Um abraço a todos!
Ana Cláudia Albergaria

















terça-feira, 20 de abril de 2010

Abraço




Abraço

Por que me olha assim?
Como se ao olhar nada visse
E ao ver melhor nada sente.
É nesse olhar de passagem
Que me torno transparente.
Não percebe que já me esqueci?
Não existo mais aqui!
O que fui já doei ao passado
E o que sou já roubei ao futuro
Projecto inacabado
De um abrigo sem tecto
Num rio sem ponte
Do lado de cá de um muro.
As pedras que pisa,
Cama fria e dura
Em que me deito,
Já não falam de mim.
Não percebe que quem fui
Já não vive?
E quem vive
Não quer ser olhado assim?!
Porque só fala de mim,
como parte de um todo,
esquecido,
num buraco sem fim?
Porque não fala para mim?
Sobre o que poderei ser ainda,
Mesmo trazendo no rosto o cansaço,
Se sentir um novo olhar,
E o abrigo aconchegado
de um abraço?

ana claudia albergaria

domingo, 11 de abril de 2010

























CONVITE

Ana Cláudia Albergaria convida V. Exa. e Exma. Família para a Exposição de Pintura “De cor e alma…”, de sua autoria, cuja inauguração se realiza a 17 de Abril de 2010, às 15.30h, no Clube Literário do Porto, na Rua Nova da Alfândega, 22, Porto, mantendo-se patente ao público até dia 29 de Abril de 2010, todos os dias, das 9.30h à 1.00h.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Esperando por nós...









Recordo-te
Sem saber se o rosto que conheço
Foi o teu rosto.

Mas fica-te bem este rosto
Que os homens querem
que seja teu.
Escolhemos bem o teu olhar,
Que nos conforta sem cessar
Mesmo nos momentos
Em que nos esquecemos
Que nada pediste
A não ser para te Amar.
Mas de que falam
os Homens do meu tempo?
De um Deus feito Homem
Que nasceu e morreu
Para nos salvar?
Não, já não falam de ti…
Só as paredes das igrejas
Escutam atentamente o que dizes
E poucos se ajoelham já
Para te louvar.
Dói-nos os joelhos,
O corpo,
Dói-nos os braços,
As mãos...
Por isso já não fazemos mais
O sinal da cruz,
Antes de deitar.
Dói-nos tudo …
Já acordamos cansados Jesus…
Dói-nos tudo,
Menos a Alma.
Essa não se vê
Há muito tempo…
E porque não sabe onde está
já não se sente,
Nem viva nem morta.
Não nos pesa o remorso,
Está ausente.
Poupamos as palavras
Muito bem…
Em troca de mensagens
Adulteradas por máquinas
Que também não têm alma,
E por almas
que já veneram as máquinas…
Por isso, meu Jesus,
já não rezamos,
Nem falamos mais contigo…
No silêncio…
Nem falamos mais de nada
Com ninguém…
Não há Tempo Jesus
Para falar de
Milénios de amor,
Que arrastaste com a cruz
Que te impusemos.
As tuas chagas
Ficaram no passado…
Não nos doem, Jesus!
Esquecemo-nos de ti
A toda a hora.
Deixamos-te na cruz
Á nossa espera
Á espera do nosso
Arrependimento.
Até ao teu ultimo suspiro…
Esperaste por nós!
Deixamos-te ali…
Fomos embora…
E TU...
Continuas a esperar por nós…
e NÓS...
Não sabemos para onde fomos…


ana claudia albergaria

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Páscoa Feliz










Independentemente

das nossas Crenças

ou da nossa Fé...

desejo a tod@s

a Ressurreição do que de melhor temos

para dar aos outros...

e que por vezes deixamos falecer,

por cansaço...

falta de coragem ...

ou de determinação...


Um abraço !
Ana Claudia Albergaria

quarta-feira, 17 de março de 2010

São apenas mãos...








São apenas mãos…
Que se abrem e se fecham
A toda a hora;
Se apertam e se tocam
Se adoram…
Se odeiam e se matam
Sem razão.
São apenas mãos…
Que criam e se aninham
Nos regaços,
De mães, irmãos, amigos
Nos cansaços,
De quem leva no peito
Uma ilusão.
São apenas mãos…
Que escrevem os poemas
Mais sentidos,
Se unem por amor,
Abrem caminhos;
E se afastam
Para trilhos já perdidos.
São apenas mãos…
Que se erguem em busca
Do perdão;
Quando o peito reza
E pede a Deus sua mão.
São as nossas mãos…
Que constroem
O mundo á nossa volta
Nos colocam bem no centro
Do universo,
e nos lançam
Assim na solidão.


ana claudia albergaria

domingo, 7 de março de 2010

Sessão de Poesia - Vozes da alma...




Integrado na organização da exposição de pintura “De cor e alma...” e porque a alma se expressa também pela voz dos nossos poetas…“vozes da alma” pretende ser um tempo de leitura e interpretação de poemas, seleccionados e interpretados por um grupo de amigos amantes da poesia. Estão todos convidados a partilhar connosco estes momentos, no Piano Bar do Clube Literário do Porto,na Rua Nova da Alfândega, nr.22, no dia 24 de Abril de 2010, entre as 16.00h e as 18.30h.

Exposição de Pintura - De Cor e Alma...



Despretensiosamente o branco deixa-se povoar…
pelos tons e movimentos desregrados de quem é livre
para preencher um espaço aberto e iniciar uma viagem
pelo infinito de possibilidades.
Não procuremos a realidade… essa não existe aqui!
Aqui apenas existe o sonho
de quem se entrega … de cor e alma!

sábado, 6 de março de 2010

Amar até morrer


















Num vale verdejante
Me encontro,
Aí, onde as flores teimam em nascer
No fim de uma primavera por viver.
De um lado a montanha do passado,
Do outro a montanha por escrever.
De um lado os olhos de água a falecer,
Do outro um coração redescoberto
Por sonhos que jamais pode perder.
Não vou descer ao rio que em mim corre,
Não vou voltar a em mim anoitecer,
A lua chama alto os que alto gritam,
O sol aquece a quem se faz render.
Não vou fazer deste vale o meu asilo,
Não vou esperar a terra envelhecer,
Vou plantar,com as duas mãos,
os meus desejos,
Escavar a terra fundo até meu ser,
E aí abandonar todos os medos,
E ver daí nascer a outra montanha,
Para nela te amar até morrer!

Ana Cláudia Albergaria

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Talvez...







Será por ventura
A esperança a brotar,
Ou talvez um sonho do qual
Jamais quero acordar.
Talvez um baú encontrado,
Um tesouro,
Numa ilha magenta
Num fim de tarde de ouro.
Um barco em alto mar
Uma ponte
Um caminho sem fim
ao encontro de mim.
Uma lágrima fresca
Que desce meu rosto
No calor do amor
Em Natais de Agosto.
Talvez seja mais
Do que um renascer,
Quem sabe um tudo
Sem nada a perder.
Quem sabe uma dança
No salão da espera
Ou uma serenata
Em tons de primavera.
Talvez seja apenas
Um coração a bater
Ao compasso de um outro
Para com ele viver.
E Quem sabe o universo
Que tudo me deu
Queira apenas que eu saiba
Que a solidão já morreu!


ana claudia albergaria

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval


SABIAM QUE...?

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".
Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval

domingo, 7 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Se eu morrer de manhã








"Se eu morrer de manhã
abre a janela devagar
e olha com rigor o dia que não tenho.

Não me lamentes. Eu não me entristeço:
ter tido a morte é mais do que mereço
se nem conheço a noite de que venho.

Deixa entrar pela casa um pouco de ar
e um pedaço de céu
- o único que sei.

Talvez um pássaro me estenda a asa
que não saber voar
foi sempre a minha lei.

Não busques o meu hálito no espelho.
Não chames o meu nome que eu não venho
e do mistério nada te direi.

Diz que não estou se alguém bater à porta.
Deixa que eu faça o meu papel de morta
pois não estar é da morte quanto sei."

ROSA LOBATO DE FARIA

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A máscara


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Meu lírio puro… filho Amor













Meu lírio puro
Em campo aberto
Terra de esperança.
Sonho futuro
Céu primavera
Mar de bonança.
Manhã sorriso,
Olhar ternura,
Abraço, dança.
Palco da vida
Em que me dei.
Palmas de amor
Que ecoarei
Na vida em mim,
Que em ti deixei!
Meu filho Amor
Por ti me faço
Fado vida,
Arvore verde,
Rio e fonte
Fé e Ermida.
Por ti eu vivo,
Em ti me Canto,
Hino universo
Sem dor
nem pranto,
Poema em flor
Escrito em mim
Pela mão
do Amor.


Ana Claudia Albergaria

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Espera




Espera...

Horas, horas, sem fim,
pesadas, fundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.

Até que uma pedra irrompa
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça.

Eugénio de Andrade