sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Talvez...







Será por ventura
A esperança a brotar,
Ou talvez um sonho do qual
Jamais quero acordar.
Talvez um baú encontrado,
Um tesouro,
Numa ilha magenta
Num fim de tarde de ouro.
Um barco em alto mar
Uma ponte
Um caminho sem fim
ao encontro de mim.
Uma lágrima fresca
Que desce meu rosto
No calor do amor
Em Natais de Agosto.
Talvez seja mais
Do que um renascer,
Quem sabe um tudo
Sem nada a perder.
Quem sabe uma dança
No salão da espera
Ou uma serenata
Em tons de primavera.
Talvez seja apenas
Um coração a bater
Ao compasso de um outro
Para com ele viver.
E Quem sabe o universo
Que tudo me deu
Queira apenas que eu saiba
Que a solidão já morreu!


ana claudia albergaria

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval


SABIAM QUE...?

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".
Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval

domingo, 7 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Se eu morrer de manhã








"Se eu morrer de manhã
abre a janela devagar
e olha com rigor o dia que não tenho.

Não me lamentes. Eu não me entristeço:
ter tido a morte é mais do que mereço
se nem conheço a noite de que venho.

Deixa entrar pela casa um pouco de ar
e um pedaço de céu
- o único que sei.

Talvez um pássaro me estenda a asa
que não saber voar
foi sempre a minha lei.

Não busques o meu hálito no espelho.
Não chames o meu nome que eu não venho
e do mistério nada te direi.

Diz que não estou se alguém bater à porta.
Deixa que eu faça o meu papel de morta
pois não estar é da morte quanto sei."

ROSA LOBATO DE FARIA

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A máscara