quarta-feira, 17 de junho de 2009

José Calvário



E depois do Adeus... o ficarmos sós.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Os livros ...




Paginas brancas... de um livro que a vida vai escrever!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O dia das crianças esquecidas











Peço perdão às crianças de olhar triste,
Às crianças de mãos calejadas pela luta que não é delas.
Peço perdão às crianças de olhar triste,
Às crianças de armas em punho, em guerras que não escolheram.
Peço perdão às crianças de olhar triste,
Às crianças com fome de pão, num mundo de desperdícios.
Peço perdão às crianças de olhar triste,
Às crianças sem tecto, em ruas com palacetes.
Peço perdão às crianças de olhar triste,
Às crianças que não brincam, num mundo de playstations.
Peço perdão às crianças de olhar triste,
Às crianças sem escola, em tempos de “oportunidades”.
Peço perdão às crianças de olhar triste,
Às crianças institucionalizadas, num mundo de casais inférteis.
Peço perdão às crianças de olhar triste,
Às crianças sem família, em tempos de “recomposição”.
Peço perdão às crianças de olhar triste,
Às crianças estigmatizadas, num mundo que apregoa a “igualdade”.
Peço perdão… em vão…
ou talvez não!
Porque só a criança tem o dom de perdoar
os que a ignoram e a fazem sofrer…
Mesmo sem saber porquê,
Ela sente, lá no fundo…
Que só com Amor
Se pode crescer!
Só o Amor
Poderá resgatar a alegria
Para o seu olhar!

ana cláudia albergaria
No dia da criança (esquecida)!

Luto








Alma de Outono
Dores tingidas de verde amarelado.
Videiras despidas, frutos pisados
Por pés que têm sede de vida,
Vinho amargo .
Um rio imenso e frio … o outro lado!
Um dia que escurece muito cedo
Um fim de tarde mudo
Um nada apenas;
E um tudo cheio de
coisas pequenas…
sem sentido.
Um peito ferido,
Abafado,
Incompreendido.
Aferrolhar das portas,
Cerrar das janelas.
Fechar os olhos,
e dormir,
no leito da dolência,
e acordar apenas
Para voltar a sentir
a própria ausência.


ana claudia albergaria