sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Talvez...







Será por ventura
A esperança a brotar,
Ou talvez um sonho do qual
Jamais quero acordar.
Talvez um baú encontrado,
Um tesouro,
Numa ilha magenta
Num fim de tarde de ouro.
Um barco em alto mar
Uma ponte
Um caminho sem fim
ao encontro de mim.
Uma lágrima fresca
Que desce meu rosto
No calor do amor
Em Natais de Agosto.
Talvez seja mais
Do que um renascer,
Quem sabe um tudo
Sem nada a perder.
Quem sabe uma dança
No salão da espera
Ou uma serenata
Em tons de primavera.
Talvez seja apenas
Um coração a bater
Ao compasso de um outro
Para com ele viver.
E Quem sabe o universo
Que tudo me deu
Queira apenas que eu saiba
Que a solidão já morreu!


ana claudia albergaria

5 comentários:

José Rui Fernandes disse...

Belo poema, cheio de esperança e positivismo. Assim é no amor... ou mesmo numa bela amizade...
Soube muito bem ler... e reler!

Um beijo

De Amor e de Terra disse...

Olá Ana Cláudia, boa noite minha menina.
Gostei muito de a conhecer pessoalmente. Muito obrigada por ter aparecido.
É ainda mais bonita do que na fotografia.
E que bom conversar consigo ao vivo!
Um beijo enoooorme com os agradecimentos da
Maria Mamede

A.S. disse...

Eis um belo poema! Parabéns!
O lirismo, a expressão poética e o jogo subtil das palavras, são de grande beleza!


Um beijo
AL

José Rui Fernandes disse...

E não é que a Maria Mamede tem a mesma opinião que eu!...
Por isso não admira que não te tivesse reconhecido logo!

Anónimo disse...

Na curva das tuas palavras, que posso eu escrever...?
Neste momento nada escrevo...!
Vou sentar-me, segurar nos braços esta felicidade.
E Esperar por voltar a ler-te.
A.........................???E
Daniel Horta Nova