quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sono









Em cada noite
Uma viagem além tempo
Em cada sono
Navios em mares serenos
Tripulantes de branco
Portos de luz
Em espaços
Extra-terrenos.
E eu já sou eu
De novo.
Incorporando em mim
Tudo o que sou
Recordando em mim
Tudo o que sonho,
Voltando a mim
Destas viagens
Acordo ao som
De Ecos de saudade
Como uma breve despedida
Nos Efémeros retornos
Á eternidade da vida.

ana claudia albergaria

4 comentários:

A.S. disse...

É tão ténue a linha que separa o sonho da realidade!

Bjss
AL

Ricardo Silva Reis disse...

Olá Aquarela.
Também é muito bom "revisitar-te".
Noto que perdi alguma coisa nestas minhas ausências. Dei uma vista de olhos e fiquei cheio de curiosidade sobre a tua pintura. Será que posso ter o prazer de a conhecer? Vais expor nos tempos mais próximos?
Quanto ao poema, gostei. Parabens
Beijinho
Ricardo

De Amor e de Terra disse...

Olá Ana Claudia, boa tarde linda.
Obrigada pela visita.
Sei que não é preciso o "sono" para que possas vislumbrar outras paragens, onde já estiveste(emos) e para onde regressarás(emos)todos, um dia qualquer.
Bjs.
M.M.

pin gente disse...

a minha viagem é para trás. alongo-me no passado e faço dele chama de futuro. ateio fogueiras no asfalto, mergulho nas vagas de rios arenosos, virada a sul afirmo ver e contar as estrelas que forma a cassiopeia. e não sonho! o meu sono é um lugar vazio onde o tempo estanca, onde as recordações não se tornam saudade e o ar não serve para respirar. o meu sono começa e acaba no mesmo ponto, não pertence à linha da vida. por isso, vivo-a a metade.

um beijo
luísa