sábado, 31 de janeiro de 2009




Há quanto tempo…

Há tanto tempo que não te abraço como deve ser
Com a alma, de olhos fechados e de coração aberto…

Há quanto tempo não tenho tempo para ti… há quanto tempo não falamos por falar … dos mistérios de outros tempos e dos mistérios dos tempos que virão…

Há quanto tempo não te digo, como deve ser, que te amo, com as minhas acções e não só com as minhas palavras?

Há quanto tempo nos estamos a afastar … sinto que nos estamos a afastar,
sinto que cada vez tenho menos para te dar…

Há quanto tempo não nos chateamos a sério, não choramos pelas nossas eternas e profundas diferenças, como no tempo em que tínhamos o tempo
das tardes de domingo para nos (des)encontrar!?

Há quanto tempo te amo? E quanto tempo teremos mais para dizer uma há outra que continuamos iguais, que continuamos diferentes…
mas que continuamos irmãs?! Para todo o sempre!

Amo-te…

Claudia
30.01.2009

domingo, 18 de janeiro de 2009

As palavras



As palavras
deixaram de ser fortes,
porque o seu poder
vem do ânimo da alma
de quem as cria;
e da incessante lucidêz
de quem é capaz de dizer,
fielmente,
o que sente,
em momentos de dor
ou de acalmia,
quando o ser é só ser,
verdade, transparência,
encontro com o todo
que grita que a alma é,
inquestionávelmente,
livre e independente,
sempre que a palavra
está ausente!

Ana Claudia Albergaria