Rio Douro
Meu cúmplice de fins de tarde
Onde a nostalgia me ensina a parar
E a olhar as margens como
Braços de uma mãe
Que me embala o coração.
Que Rio imenso
Me une aqui
e me afasta, ao mesmo tempo,
De mim…e dos outros,
Que tons de céu
Se pintam nesta cidade?!
Aqui sonhei multicolor
Colhi meu filho
Derramei amor
Construí vida
Fiz-me despedida
Semeei amigos…
E vagueei alegre
Por antigos livros.
Atravessei pontes
Afundei mágoas
Redesenhei rotas
Sobre as doces águas.
Bebi de um vinho
Rubro e ardente.
Mas forte e doce
Como a sua gente.
Foi a olhar o rio
Que avança para o mar
Que me encontrei
Foi aqui…
A púbere paixão,
Por este Porto meu
Onde me abarquei.
ana claudia albergaria
5 comentários:
Este rio por onde descem tantas saudades
Minha querida Menina, bom dia!
Obrigada pelas palavras lá em casa.
A verdade em relação às diferenças de escrita estão apenas no jeito de cada um (neste caso, de cada uma), porque a essêcia que é o AMOR, está lá, numa e noutra, às vezes um pouco mais escondido, mas sempre presente.
Gosto muito deste teu/nosso Porto, a quem também me dei e por quem tanta vez me derramo em palavras e sentimento.
Bjs.
Maria Mamede
em palavras
Minha cidade tão querida
Meu amor e meu tesouro
és parte da minha vida
como da tua é o Douro!
Abraço!
AL
Nesta minha 1ª visita,
devo dizer que achei o seu blog
muito interessante.
Saudações poéticas
Excelente poema.
Adorei.
Beijos.
PS: vim ler posts mais antigos face à não publicação de novos...
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