terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Eugénio de Andrade





Creio que foi o sorriso,
O sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
Lá dentro.
Apetecia entrar nele,
Tirar a roupa,
Ficar nu dentro daquele sorriso,
Correr,
Navegar,
Morrer,
Dentro daquele sorriso.

Eugénio de Andrade

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá!
Obrigada pela visita e pelas palavras lá em casa.
Gostei de aqui vir; gosto muito de Eugénio de Andrade e do ternura calma das suas palavras.
Obrigada pela partilha.
Gostei do seu Blog e dos seus poemas.
Voltarei.
Bj
Maria Mamede

Pedro Branco disse...

Eugénio de Andrade, poeta maior!