sábado, 8 de outubro de 2011

Ponto final















Revisito as tuas palavras
Um número de vezes
Que tende para o infinito.
E nesse infinito de buscas,
Num papel que perfumei
Com a ilusão,
Não encontro bálsamos,
Nem sequer vestígios
De mim…
Tenho de me encontrar
Em algum parágrafo,
Tenho que estar em alguma sílaba,
Em algum acento grave!
Quem sabe numa virgula…
Tenho que me encontrar
Na semântica
Que ainda não vivi
E que me falaria
Do afecto
De ti,
Um ponto final, porquê?
Antes da palavra Amor
Que ainda não escrevi?!



ana homem de albergaria

1 comentário:

De Amor e de Terra disse...

Parabéns Ana; gosto muito do poema.
Venho ainda agradecer-lhe os seus votos no que respeita o meu evento e pedir me desculpe a minha falta de comparência na sua Noite na Tertúlia Castelense. Pensei ter oportunidade de aparecer, mas não deu.
Espero outras mais, quanto mais não seja no CLP.
Um beijo enorme e a amizade da
Maria Mamede