domingo, 24 de fevereiro de 2013

Calou-se o Poeta














Olhou para dentro de si.
Procurou nos batimentos da vida

Um compasso partilhado a ritmo certo.

Enfrentou a tempestade das palavras,

Relâmpagos de um Olimpo sem Deuses.

E o poeta abafou a sua voz

No vácuo da presença inanimada.

No movimento do nada.

Nas sombras solitárias da noite.

Foi quando o céu chorou a nuvem da palavra indesejada,

Na rima emparelhada de amor com dor!





Ana Homem de AlbergariaVer mais

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