segunda-feira, 1 de junho de 2009

Luto








Alma de Outono
Dores tingidas de verde amarelado.
Videiras despidas, frutos pisados
Por pés que têm sede de vida,
Vinho amargo .
Um rio imenso e frio … o outro lado!
Um dia que escurece muito cedo
Um fim de tarde mudo
Um nada apenas;
E um tudo cheio de
coisas pequenas…
sem sentido.
Um peito ferido,
Abafado,
Incompreendido.
Aferrolhar das portas,
Cerrar das janelas.
Fechar os olhos,
e dormir,
no leito da dolência,
e acordar apenas
Para voltar a sentir
a própria ausência.


ana claudia albergaria

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