Em busca de mim…
Não me encontro,
Busco-me
incessantemente
Como a água do rio busca
o mar
Para aí me unir à
imensidão… me deixar
levar…
Por entre caminhos
árduos tomo o meu rumo
Sem contudo o conhecer,
sem o planear.
Estou aqui, o caminho é
este,
Sigo, mas não a cantar.
Buscando em tudo e em
todos a parte
De algo que em mim
existe sem cor,
Nada encontro que me
inebrie o olhar
Que me anuncie a paz…
o amor!
Procuro no céu uma
estrela que me guie.
Deito-me na relva fresca
(que não há aqui)
Alimento a saudade de
um passado
Na verdura das
primaveras que perdi.
Ai… quero ser gaivota…
ser asas!
Quero voar dentro de
mim, para mim.
Ser alguém melhor que eu
Ser eu e… mais eu,
verdade e fim!
Quero ser a minha mãe, a
toda a hora,
Seu rosto, suas mãos de
cetim
Seus olhos de água que
choram
Ainda hoje, no infinito, por
mim!
Quero ser o sorriso do
meu filho,
Suas mãos construtoras
do futuro
Seus olhos de verdade e
de esperança
Na vida, no ser, no que é
mais puro!
Ana Cláudia Albergaria
Não me encontro,
Busco-me
incessantemente
Como a água do rio busca
o mar
Para aí me unir à
imensidão… me deixar
levar…
Por entre caminhos
árduos tomo o meu rumo
Sem contudo o conhecer,
sem o planear.
Estou aqui, o caminho é
este,
Sigo, mas não a cantar.
Buscando em tudo e em
todos a parte
De algo que em mim
existe sem cor,
Nada encontro que me
inebrie o olhar
Que me anuncie a paz…
o amor!
Procuro no céu uma
estrela que me guie.
Deito-me na relva fresca
(que não há aqui)
Alimento a saudade de
um passado
Na verdura das
primaveras que perdi.
Ai… quero ser gaivota…
ser asas!
Quero voar dentro de
mim, para mim.
Ser alguém melhor que eu
Ser eu e… mais eu,
verdade e fim!
Quero ser a minha mãe, a
toda a hora,
Seu rosto, suas mãos de
cetim
Seus olhos de água que
choram
Ainda hoje, no infinito, por
mim!
Quero ser o sorriso do
meu filho,
Suas mãos construtoras
do futuro
Seus olhos de verdade e
de esperança
Na vida, no ser, no que é
mais puro!
Ana Cláudia Albergaria
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