Imortalidade
Corpo finito tecido a carne mortal,
Frágil ser que não é sem mim!
Limite onde me sinto contornos.
Pedra em movimento
...Polida pelo tempo
Que vai sendo pó,
Pó , apenas pó…
E eu toda eu,
Luz e escuridão
Paz e guerra
Ceu e chão
Coragem e medo
Saúde e dor
Amor… desamor
Abraço e solidão.
E eu neste corpo na estrada,
Conduzido por mim,
Rumo ao nada!
E eu toda eu
Amanhã infinito
Eterna caminhada!
Ana Homem Albergaria
2 comentários:
Magnífico poema, gostei muito.
Ana, querida amiga, desejo que tenhas um Natal muito Feliz, extensivo aos que te são mais queridos.
Beijo.
frágil corpo tecido na seda
contorno-limite do movimento
polido...no pó
Um profundo e tocante poema
com uma fulgurante cadencia
que roga uma boa declamação
Gostei muito do espaço e dos versos
Bjo.
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