domingo, 6 de março de 2011
(Pintura de: ana homem de albergaria)
Um coração silencia-se
Na espera da alvorada do sentir,
Tempo de tinta permanente,
Contínua e excelsa força
Que nos esboça o existir.
Virei estátua num jardim á beira mar,
Senti a brisa num rosto imóvel
Oposto á força do devir.
De olhos postos no horizonte
Vivi cada olhar, cada barco que passava…
Efémeros segundos de um pouco de tudo
De uma viagem feita de quase nada.
Um violino partido me acordou
Chorava… pela clave de sol assim perdida,
Não consegui unir as suas cordas
Não soube ser braço...
Nem arco... na partida.
ana homem de albergaria
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13 comentários:
Pode-se absorver em detalhes a tela colorida junto à face da aquarela da vida.
Abraços
Priscila Cáliga
Adorei o poema , segunda madrinha :)
Beijinhos para ti e para o Gonçalo *
Um coração...
Belo...
Sorriso:)
"Um violino partido me acordou
Chorava… pela clave de sol assim perdida"
Ana, gostei imenso do teu poema. Excelente.
Querida amiga, desejo-te um bom resto de Domingo e boa semana.
Beijos.
Menina Ana, como você é linda...
Gostosa de ler e sentir.
Estou em um Horizonte sem mar
sem areia.
Se já fui sereia
não me ponho a cantar.
"Meu coração silencia"
a espera do mar.
Estátua... quem sabe?
A clave de sol eu possa escutar.
E de novo sereia eu me ponha a cantar.
Com carinho
Fátima
Ana, acabo de chegar do Barcelli!...
Parabéns, é fabulosa a tua Galeria de Arte. Gostei muito. Gostei imenso!!!
E os teus poemas, de um sentir fantástico. Adorei passar aqui!
Abraço.
É minha querida menina, tanta vez somos barco e não partimos, somos serra e não florimos, tanta vez!
Gostei muito.
Beijos
M.M.
lindas cores
por aqui..
cores e palavras
;)
lindas cores
por aqui..
cores e palavras
;)
De repente deparamos com o não saber o que fazer.
Cadinho RoCo
Calei a alma
Aprisionei o sentir deste estúpido coração
Mergulhei o corpo em agua dormente
E lembrei-me de uma esquecida oração
De quantas palavras se faz a melodia?
Para onde caminham os passos de uma criatura perdida?
O que será que pensa um homem caído?
Para que serve a verdade incontida?
Perdi a vela do meu barco de papel
Mil tempestades assolaram-me à alma
Abandonei o leme ao deus dará
E encontrei uma deusa em lágrimas, de perdida chama
Mágico beijo
no devir SERÁS arco e braço... ouves a melodia?
um beijinho :-)
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