Tantas vozes,
Meu Deus...
Diz-me a quem ouvir
Neste poço de ecos,
Encerrado em mim.
Nele mergulho
Na turbulência
De incertezas;
Regresso ao meu início,
Em busca do meu fim.
Vozes gritam...
Num vácuo imenso.
Acordam memórias,
Desafogam momentos ,
Arruínam sonhos
Com pressentimentos.
Sabem elas para onde quero ir?
Não!
Que se calem as vozes!
Que anoitece já na minha alma.
Quero dormir!
Só tu sabes
A voz de que Anjo
Me irá acordar
Para comigo Partir!
ana claudia albergaria
10 comentários:
Bonito... que bonito...
tantas vezes
são ecos
são gritos
e as saudades ocupam o lugar do presente
sentam-se
e instalam-se
tão vagarosamente como o cair da noite no mais longo dia do ano
tão profundamente como o mais fundo precipício marítimo
tão silenciosamente que nos ensurdecem.
um beijo
luísa
A minha voz jámais se calará... Gritarei bem alto todos os teus maravilhosos poemas,olharei enternamente as tuas lindas telas, apreciarei até ao fim da vida, o belo ser que tu és Cláudia!!!
Beijo
Leinad
Como não enlouquecer se tantas são as vozes...é verdadeiramente necessário um Anjo, daqueles de verdade, a vigiar nossos sonhos, nossos passos, nosso caminho, sempre, sempre, até ao lado de lá.
Gostei muito, do explícito e principalmente do implícito.
Beijos minha menina
Maria Mamede
Temos que saber gerir as vozes que ouvimos, porque elas são sempre muitas e de diferentes matizes.
Belíssimo poema. Adorei.
Beijos, Ana Cláudia.
És fantástica...diferente...sente-se...
Doce beijo
Ana Cláudia...
Um pássaro azul
abrirá as portas
do infinito!
Beijos
AL
Olá Ana Cláudia.
Muito obrigado pela amabilidade da tua visita.
Estou a regressar (lentamente...). Vou ficar por aqui a ler-te e depois comento.
Beijinhos
Ricardo
Tantas vozes
e tantas máscaras
tem o teatro!
Beijoca
Lindo! O poema representa a inquietude da alma em um universo de ideias e influências em que precisamos discernir e escolher.
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