Imortalidade
Corpo finito tecido a carne mortal,
Frágil ser que não é sem mim!
Limite onde me sinto contornos.
Pedra em movimento
...Polida pelo tempo
Que vai sendo pó,
Pó , apenas pó…
E eu toda eu,
Luz e escuridão
Paz e guerra
Ceu e chão
Coragem e medo
Saúde e dor
Amor… desamor
Abraço e solidão.
E eu neste corpo na estrada,
Conduzido por mim,
Rumo ao nada!
E eu toda eu
Amanhã infinito
Eterna caminhada!
Ana Homem Albergaria